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Católico Apóstolico Romano, apaixonado pela sua Igreja e pela Evangelização. Recem ingresso na faculdade de Licenciatura em Ciências da Natureza. E com muita, muita vontade de ser um ser humano a cada dia melhor!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Trabalho?!

Bom, estou voltando a escrever no blog e hoje vou falar de um tema muito especial. Hoje quero falar das escolhas que fiz na minha vida profissional, no que faço e no que quero pra mim!

No primeiro post eu falei qeu fazia duas faculdades, mas isso não é mais a minha realidade. De 2006 à 2008 fiz o Ensino Médio e também um Curso Técnico em Eletromecânica, na ETE João Barcelos Martins,e animado com a área tecnica resolvi tentar vestibular pra Engenharia no IFF, mas não passei, tenteni então ingressar para engenharia pelo PRO-UNI (Programa Universidade Para Todos, do Governo Federal),e devido a minha boa nota no ENEM fui selecionado para  cursar Engenharia de Produção na Universidade Cândido Mendes (UCAM - Campos).

Iniciei muito empolgado, e com algumas dificuldades por ter vindo de escola pública, mas ao decorrer dos período fui percebendo que aquele não era o meu lugar, eu gostava de ciências exatas, ams ao mesmo tmepo encontrava dificuldades ao estuda-las. Tentei acesso direto, também pelo ENEM, para o Curso de Sistemas de Informação (IFF), mas por um problema de horários não pude cursar. Um ano depois, já no 4º período da Engenharia me inscrevi para o Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza no IFF, passei e fui encarar um grande desafio na minha vida: Já havia conseguido um estagio atraves de uma parceria entre a UCAM e a Prefeitura de Campos, eu entrava no estágio às 7h (graças ao meu chefe que permitia que eu entrasse mais cedo para sair mais cedo também. Valeu César!) saía ás 12h, almoçava e entrava no IFF às 12h30min, saindo às 18h, tomando banho e indo para a UCAM, onde entrava às 18h45min e saia às 22h. Este período foi conturbadissimo, fique em recuperação em metade das materiase no final acabei me decidindo pela Licenciatura, e muita gente me chamou de doido, mas o meu coração falou mais alto!

Mas porque eu decidi isso, bom, eu culpo algumas pessoas:
Patricia (prof. 1ª série);
Amazilis (prof. 2ª série);
Joana (prof. 3ª série);
Edelma (prof. 4ª série);
Eliane Saramago (prof. de Ciencias da 6ª série);
Virginia (prof. de Ciências 5ª série);
Renata Angelica (prof. de Portugues da 5ª à 6ª séries);
Jane Belido (prof. de Portugues da 7ª à 8ª séries);
Marcela (prof. de Geofrafia do 3º ano);
Elda (prof. de História do 1º e 2º anos);
Ricardo (prof. de Filosofia do 1º ano);
Edmar (prof. de Física do 1º e 2º anos);
Zedir (prof. de Portugues do 2º e 3º anos);
Renato Boynard (prof. das mais temidas disciplinas do meu Curso Técnico);
Vera Fazoli (prof. de Matemática Elementar do meu 1º período da Engenharia);
Therezinha Fernandes (prof. de Cálculo do meu 2º período da Engenharia);

Em todos eles, e em muitos outros (me perdoem os esquecidos) eu pude ver algo diferente, algo que via muito alé de uma aula, o gosto pelo ensinar, pelo fazer crescer, pelo ato de construir o cidadão, de compartilhar da melhor maneira possivel o conhecimento adquirido. Tive também muitos exemplos do que não fazer na sala de aula, mas estes prefiro não citar!

Ao olhar para estes mal remunerados mestres, eu percebi que dentro de mim existia uma vontade: Ser professor, e neste periodo de faculdade eu mergulhei de cabeça,e descobri que é isso que eu quero! Hoje estou prestes a sair do meu estagio, pois o tempo previsto no contrato ja se encerra, e pretendo trabalhar e me dedicar a profissao que escolhi pra mim, não a de sofressor, mas a de professor, com muito orgulho!

Me alegro com a grande missão confiada a nós professores, formar o futuro do país. E para encerrar eu nao podia deixar de citar uma pessoa de quem eu ouvia uma professora que parecia ser apaixonada por ele (ela até chamava esse velhinho de delicioso de se ouvir. Salve Anna Karina!):

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes
brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor.
Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."  Paulo Freire

Forte Abraço.
Raphael Ferreira

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